Atualmente, muitas empresas têm visado a lucratividade aliada a um pensamento sustentável, ou seja, de valorização dos recursos naturais. Por isso, abordaremos neste post o que é ESG, um documento pautado em questões ambientais e sociais no que se refere ao mercado financeiro.
Diante desse cenário, o ESG (Environmental, Social and Governance), sigla que, em português, significa “Ambiental, Social e de Governança”, tornou-se um critério de decisão para muitos investidores que desejam fazer com que as suas empresas sejam reconhecidas no mercado e aumentar a sua produtividade sem comprometer a natureza e as riquezas.
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Esse termo é aplicado às práticas empresariais e aos investimentos que se preocupam com os fatores de sustentabilidade atrelados ao lucro. A adoção desse conceito representa uma verdadeira mudança no pensamento de muitos empresários, visto que a estratégia financeira usada atualmente leva em consideração vários fatores, tais como as emissões de carbono, o uso da água e a gestão de resíduos produzidos pelas instituições.
O ESG tem gerado grandes impactos nas empresas, porque toda essa nova gestão é listada em bolsas de valores e, por isso, a cobrança por parte dos acionistas é maior. Afinal, eles buscam práticas que garantam a sobrevivência do negócio e a sua força no mercado de trabalho.
É preciso deixar claro que o cidadão moderno está cada dia mais preocupado com o planeta e as suas riquezas. Desse modo, o ESG tem exigido de todas as suas empresas um compromisso com os valores ambientais e sociais, como as questões de igualdade de gênero e raça.
É importante frisar o impacto gerado nos investimentos por esse novo tipo de gestão. Uma pesquisa realizada pela Deloitte mostrou que, em 2019, mais de 75% dos investidores aplicaram o ESG em, pelo menos, ¼ dos seus negócios. Isso deixa claro o poder dessa nova estratégia no valor de mercado de determinadas ações.
O impacto nos consumidores também é um reflexo do ESG, afinal, muitos clientes buscam produtos sustentáveis e empresas que zelam pelo meio ambiente. Diante disso, na hora de escolher um determinado item, o cidadão consciente quer saber não só o preço, mas também a procedência do produto e como foram realizadas as etapas da produção.
O efeito nos funcionários também é visível, porque a lealdade dos colaboradores de determinada instituição gerada pelo ESG ajuda-os a tomar decisões mais precisas e em concordância com o âmbito social e ambiental que, por sua vez, é a pauta dessa gestão.
O primeiro passo é definir uma estratégia bem fundamentada, afinal, assim como qualquer outra metodologia, o ESG precisa de estudo e investimento. Então, aplicar recursos em energias renováveis, como a solar e a eólica, é uma das alternativas.
Somado a isso, é fundamental criar um plano de gerenciamento de resíduos a fim de que a fauna e a flora não sejam contaminadas com esses dejetos. Se a empresa souber respeitar a biodiversidade e usá-la de maneira racional, ela conseguirá bons resultados.
Então, no âmbito ambiental, esse plano de gerenciamento de resíduos visa a observação de alguns fatores como a gestão da energia elétrica e hidráulica, a emissão de gases de efeito estufa e a maneira como o lixo tem sido descartado.
É preciso pontuar também algumas práticas de governança que ajudam na aplicação do ESG. As principais delas são: remunerar os acionistas de maneira correta, ser transparente quanto às prestações de contas da área contábil e apresentar os relatórios de forma completa e detalhada.
Assim, depois de todo o engajamento ambiental e corporativo, o resultado do ESG é nítido, pois gera uma alta rentabilidade econômica para a empresa envolvida. Afinal, ele consegue aliar de maneira eficaz a lucratividade com as questões de ordem social, fazendo com que a governança seja potencializada.
Por fim, agora que você já sabe um pouco mais sobre o que é ESG, a sua importância e a forma de aplicá-lo, comece a usar a tecnologia como meio de aperfeiçoamento dessa gestão e experimente bons resultados na sua empresa.
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