É importante frisar que todo empreendedor idealiza uma empresa com colaboradores competentes e lucrativa. Diante disso, foi criada a cultura de compliance no Brasil com o intuito de alinhar as empresas com as leis impostas pelo mercado.
Nessa perspectiva, ao adotarem esse modelo de organização, as instituições passam a ter um maior engajamento dos colaboradores e, por consequência, uma maior produtividade. Além disso, é válido pontuar que a cultura compliance no Brasil e a no exterior apresentam algumas diferenças. Quer saber mais sobre o tema? Continue a sua leitura e fique por dentro!
Em primeiro plano, é preciso pontuar que essa prática existente em algumas instituições é composta de procedimentos legais que fazem com que as empresas estejam totalmente legalizadas e isentas de atos ilícitos e corruptos. Somado a isso, ser um empreendedor compliance é zelar pela moral, pela ética e pela idoneidade da sua empresa, tendo como base os regimentos e os códigos de conduta.
Algumas das principais medidas que as marcas precisam adotar para seguir o modelo compliance são criar um código de ética, definir um plano de ação, fazer uma análise de riscos e formar um departamento de compliance.
É preciso também capacitar os seus colaboradores por meio de palestras e de simpósios que mostrem a importância dessa cultura para o bom desenvolvimento de um negócio. Além disso, é essencial estabelecer um sistema de fiscalização integrado que monitore diariamente todas as ações desenvolvidas pelo empreendimento.
Um sistema de compliance exige de uma empresa, sobretudo, seriedade nas prestações de serviços e uma integração colaborativa de todo o setor corporativo. Nesse contexto, a alta cúpula administrativa dessa marca precisa agir de maneira integrada a fim de controlar os afazeres de todos os membros da equipe.
Nesse sentido, muitas instituições brasileiras não têm estrutura e recursos financeiros para desenvolverem programas de compliance e, por isso, ficam sujeitas a corrupções, perdas de capital e desconfiança por parte dos seus clientes. Afinal, os consumidores não buscam corporações com a imagem prejudicada.
É preciso, primeiramente, fazer com que os colaboradores sintam prazer em exercer o seu trabalho e tenham como objetivo atingir as suas metas, auxiliar os seus colegas e fazer o que for possível para que a empresa desenvolva produtos de qualidade e, por conseguinte, aumente a satisfação dos clientes.
No entanto, para se criar uma marca que seja reconhecida pelo mercado e isenta de escândalos, seja sobre desvios de verbas, seja acerca de sonegação de impostos, seja ligada a outros atos errôneos, é preciso que os colaboradores entendam juntos qual é o propósito da cultura compliance. Desse modo, para que a produtividade e a lucratividade sejam elevadas, é importante que o quadro de pessoal perceba a importância do trabalho em equipe.
Assim, usando programas de compliance e criando canais de denúncia, os próprios colaboradores serão bem treinados e estarão aptos a reagir a qualquer condição que fuja da moral e da ética dentro desse estabelecimento.
O compliance no exterior, assim como no Brasil, prevê o mapeamento das etapas de produção da sua empresa, fiscalizando possíveis ameaças, sejam elas operacionais, sejam elas fiscais, sejam elas ambientais, a fim de evitar multas e perdas financeiras. Em virtude do crescimento exponencial de Tratados Internacionais de Comércio, foi criado um sistema conhecido por Trade Compliance, que tem como um dos principais objetivos regular o fluxo global de mercadorias, bem como melhorar as normas transnacionais vigentes.
Logo, as empresas internacionais também passam por grandes dificuldades para aplicar e manter a cultura compliance em sua logística, visto que a marginalização e os fluxos aduaneiros estão cada dia mais presentes nessas trocas comerciais. Entretanto, mesmo com esses desafios, elas lutam pela integridade e pelo compromisso da marca.
Dessa forma, esses países adotam ações de remediação, medidas disciplinares, canais de denúncia e diligências apropriadas para a contratação de terceiros com o intuito de ampliar a eficácia da cultura compliance.
A maior diferença entre as duas práticas de compliance está nas legislações presentes nesses países. Por exemplo, a lei americana atua tanto na esfera penal quanto na cível. Já a brasileira, só na parte cível. Desse modo, o Brasil responsabiliza a pessoa física pelos atos errôneos e o sistema judicial americano pune não só a pessoa física, mas a jurídica também.
É preciso pontuar que, com a descoberta de corrupção envolvendo instituições públicas e privadas, bem como
públicos, a Operação Lava-Jato foi iniciada no ano de 2014. Essa fiscalização conseguiu detectar desvios de verbas e sonegação de impostos de empresas, como a Petrobras, que, por sua vez, tem o capital misto — tanto privado quanto público.
Hoje em dia, essa empresa petrolífera é líder no uso de compliance e há alguns anos, a diretoria da instituição criou o Programa Petrobras de Prevenção da Corrupção (PPPC), que tem como objetivo minimizar todas as irregularidades existentes nesse comércio.
Em contrapartida, nos EUA, desde a década de 70, foi criada a Lei Anticorrupção Transnacional, que tinha como um dos principais objetivos punir as organizações americanas que, porventura, estivessem envolvidas com atos de corrupção no exterior.
Logo, é nítido que as medidas de compliance têm diferentes atuações. Afinal, o seu desenvolvimento está diretamente ligado com a cultura, com as leis e com a política de cada nação envolvida. Portanto, é fato que a cultura compliance faz toda a diferença para o bom andamento de uma instituição, além de zelar pela integridade e pela imagem da marca, ajudando a minimizar a corrupção existente em diversos setores da economia.
Por fim, de acordo com os dados relatados acima, é bastante perceptível a forte atuação dessa cultura na formação de empresas sérias e que agem na legalidade, obedecendo às normas e praticando o que é correto. Diante disso, o compliance no Brasil é uma alternativa que vem trazendo grandes benefícios.
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