Ter uma boa gestão de conflitos é fundamental para evitar o surgimento de problemas que podem causar consequências graves aos seus negócios, prejudicando não só os esforços dos colaboradores, mas também os resultados da organização como um todo. Nesse contexto, o assédio na empresa é um dos elementos que mais prejudicam o clima organizacional e afetam a produtividade.
Esse desvio de conduta é responsável por gerar danos psicológicos, muitas vezes graves, para os funcionários, além de render processos contra o assediador e até mesmo contra a própria corporação. Neste artigo, você vai entender como agir diante dos tipos de assédio e conhecer mais curiosidades sobre esse tema. Boa leitura!
Assédio é um ato abusivo no qual o agressor atenta contra a dignidade de outra pessoa. Pode se tratar de questões que atentam contra a integridade física ou contra a moral da vítima, levando a danos emocionais e psicológicos graves. Além disso, podem ser consideradas como assédio ações que ameaçam a permanência da pessoa no ambiente de trabalho.
Precisamos ressaltar que o assédio dentro de empresas não envolve necessariamente uma relação de hierarquia, ou seja, isso pode acontecer entre colaboradores do mesmo “nível”. O grande problema da prática — principalmente do moral — é que muitas vítimas não percebem que estão sendo assediadas. Em outros casos, elas não têm coragem de relatar o ocorrido, especialmente se o assediador ocupa um cargo alto dentro da empresa.
Entender o que diferencia os tipos de assédio é fundamental, então, vamos falar sobre cada um deles para que você possa compreender as diferenças e os pontos em comum. Confira!
O assédio moral é caracterizado como uma série de condutas abusivas que atentam contra a dignidade de uma pessoa. Esse tipo aumenta o risco de problemas relacionados à saúde mental (incluindo processos depressivos), ocorridos por conta de humilhações, ofensas e constrangimentos frequentes ou não. O assédio moral pode acontecer de diversas maneiras. Veja, a seguir, quais são as mais comuns:
É importante ressaltar que o assédio moral pode ser subdividido em duas categorias: assédio moral vertical e assédio moral horizontal. O primeiro tipo é o mais comum é acontece quando um indivíduo em posição de poder, seja um gestor, seja um colaborador com mais tempo de experiência, usa a sua influência para assediar outras pessoas. Por envolver os cargos mais altos da empresa, o assédio moral vertical é o mais difícil de ser combatido.
O assédio moral horizontal, embora seja menos comum, também é capaz de causar danos graves à integridade da corporação. Esse tipo acontece quando um colaborador humilha, sabota ou inventa boatos sobre os seus colegas para que eles não tenham a oportunidade de crescer dentro da organização.
O assédio sexual diz respeito às ações sexualmente abusivas realizadas sobre a vítima, com caráter lascivo, sem o consentimento da pessoa assediada. Isso pode acontecer tanto na esfera física quanto na esfera verbal, por exemplo, por meio de ameaças e outras violências psicológicas.
Atualmente, também é encarado como tratamento discriminatório de gênero por acontecer, normalmente, vindo de um homem em uma posição de poder, para com uma mulher, em uma posição inferior hierarquicamente.
Como o próprio nome já sugere, o assédio virtual acontece no mundo digital e ocorre quando os colaboradores usam a tecnologia para ofender, hostilizar e humilhar os seus colegas. Ameaças, comentários de cunho sexual, divulgação de dados pessoais e propagação de discursos de ódio — tudo isso se enquadra como assédio virtual.
O termo deriva do verbo em inglês “to stalk”, que significa perseguir, atacar à espreita, aproximar-se sem ser percebido. Logo, o stalker é o sujeito que invade a privacidade da sua vítima e tenta manter contato constante com ela, seja de forma física, seja de modo virtual.
O stalking é marcado principalmente pela persistência do assediador e pela falta de liberdade da vítima. A pessoa que pratica esse tipo de assédio tem motivações muito subjetivas, como inveja ou amor.
O assédio pode causar uma série de danos complicados para as organizações. Por isso, os gestores responsáveis devem saber como coibir esse tipo de conduta. Abaixo, veja algumas medidas que podem ser adotadas.
Existem pessoas corajosas o suficiente para relatar os assédios sofridos. Nesse caso, o primeiro passo é conversar diretamente com a vítima para que toda a situação seja esclarecida. A empresa deve fornecer uma rede de apoio e sigilo total para que ela se sinta segura.
Ouvir a pessoa que está sendo acusada é tão importante quanto ouvir a vítima. Existem casos em que a acusação é infundada, falsa e mal-intencionada. Embora esses casos sejam mais raros, o dever da empresa é ouvir cada lado da história antes de tirar qualquer conclusão precipitada.
Um canal de denúncias, anônimo, operando internamente na empresa, pode ser uma forma de facilitar a ação do colaborador que é vítima de assédio. Assim, ele se sentirá seguro para realizar a denúncia, evitando que a prática se estenda por um longo prazo.
Com a garantia do anonimato, a pessoa se sente mais confortável para relatar o ocorrido, sem medo de perseguição ou de problemas que possam afetar a sua carreira. Esse recurso também se mostra extremamente eficaz em casos de assédio que envolvem os grandes cargos da companhia.
O canal de denúncias ainda pode ser usado por profissionais que queiram denunciar o assédio que outros indivíduos estão sofrendo. Como dissemos, existem pessoas que sequer percebem que estão sendo assediadas e, por isso, a denúncia de terceiros é tão importante.
O código de ética e conduta da organização existe por um motivo: para ser cumprido. Ele precisa ser colocado em prática desde a normatização de condutas dos colaboradores ao processo investigativo e às sanções definidas.
Por isso, em caso de assédio, aplique-o adequadamente. É fundamental que o código não só proíba a prática, mas também preveja a aplicação de sanções em caso de condutas inadequadas.
Defina um padrão de investigação interna diante de denúncias de assédio e não deixe de conferir cada uma. Não permita que a impunidade ocorra dentro do negócio por acreditar que determinado colaborador não seria capaz de ter uma conduta abusiva, por exemplo. Lembre-se de agir de forma isonômica.
Faça treinamentos com os seus colaboradores sobre o que é assédio, acerca do impacto na vida das pessoas e sobre qual ação deve ser tomada diante de uma conduta abusiva, sejam como vítimas, sejam como testemunhas, indicando o que deve ser feito em cada caso.
Saber como agir em uma situação de assédio na empresa é uma forma de realizar uma gestão de conflitos realmente eficaz e de tornar o ambiente de trabalho mais confortável e seguro para todos. Com as informações deste artigo, esperamos que a tarefa de lidar com essa questão se torne uma prioridade na sua corporação.
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